Fluxograma do Processo

 

DEFINIÇÃO DAS ETAPAS DO PROCESSO DE REFORMA

Local de recebimento do pneu para preenchimento da ficha de identificação do pneu.
Este processo consiste em limpeza das laterais do pneu, para evitar contaminação durante o processo de reforma.

Etapa onde é feita rigorosa inspeção de toda a carcaça (interior, talões, flancos e banda de rodagem), afim de classificar o pneu para processo de reforma.

O objetivo principal desta operação é remover a banda remanescente, por forma a definir a geometria do pneu, e preparar a textura da superfície para receber a nova banda de rodagem, configurando a carcaça no diâmetro, contorno e textura de raspagem adequada à aplicação do anel. Os níveis residuais recomendados para a sub-banda são os seguintes:
Mínimo: 1,0 mm de borracha sobre toda a circunferência da primeira cinta (lona protetora)
Máximo: 2,0 mm de borracha sobre toda a circunferência da primeira cinta(lona protetora).

Consiste em tratar todos os danos existentes na área da coroa removendo todas as oxidações da borracha e do aço.
Nesta etapa é aplicado uma camada uniforme de cola na coroa do pneu para promover a adesão e vulcanização entre carcaça e a banda de rodagem.

Tem como objetivo reconstituir a estrutura da carcaça.

Consiste no preenchimento das áreas escariadas e/ou tratadas na coroa do pneu. Estas áreas escariadas são preenchidas com tiras de borracha que reconstitui todas a áreas trabalhadas e/ou tratadas.

Etapa que consiste em no corte da banda de rodagem de acordo com o perímetro e largura da carcaça raspada
 

Nesta etapa é aplicado a banda de rodagem pré-moldada na carcaça (banda plana ou Anel). Pré-moldados em forma de anel, a aplicação é feita através do equicapmento (Ring Tread 1000), com eficiência e precisão, acomodando o anel sem tensões ous deformações, permitindo assim, perfeita harmonia entre a banda de rodagem e carcaça, evitando assim qualquer desbalanceamento do pneu.

 

 

O propósito da montagem dos envelopes externos e internos é o de promover a vedação, do pneu a ser reformado, durante o ciclo de vulcanização. O envelope promove uma pressão mecânica e impede que o calor e a pressão de dentro da autoclave tenham um contato direto com a área de ligação.

A Vulcanização pode ser descrita com uma troca das propriedades físicas da borracha de um estado predominantemente plástico para um estado predominantemente elástico através de temperatura, pressão e tempo. A Borracha de Ligação em estado não curado tem uma falta de rigidez (módulo) e irá se esticar facilmente (baixa força de tensão e alto alongamento). É macia e plástica quando aquecida e tem aderência – todas estas propriedades são essenciais para facilitar o processamento.
Para a reconstrução do pneu, em função da necessidade de promover um bom serviço e performance a reação química deve acontecer durante o ciclo de vulcanização de forma a trocar as propriedades físicas do composto da borracha de ligação para o oposto exato daquele do estado não curado. Máxima força de tensão e assim, elasticidade, com altos módulos no estado pós-vulcanização para obter máxima força de adesão e boa performance em serviço.
Para que a reação química requerida aconteça com a borracha de ligação, o pneu, montado e envelopado, deve ser submetido a três importantes parâmetros dentro da autoclave:

1. Tempo;
2. Temperatura;
3. Pressão.

Nesta etapa é feita uma avaliação criteriosa em todas as partes do pneu reformado, obedecendo aos padrões técnicos e exigências das normas, para detecção de eventuais defeitos de moldagem ocorridos no processo de vulcanização, proporcionando segurança, garantia e alta performance.